1932, o ano que não acabou
Para o Sintergia, 1932 foi um ano que não terminou. Pelo contrário, foi o início de uma história que já dura 76 anos. Em 6 de abril daquele ano, um grupo de trabalhadores tomou a iniciativa de criar o Syndicato dos Empregados da The Rio de Janeiro Trailways Light & Power, atual Sintergia. Neste mesmo ano Lamartine Babo gravava “Linda Morena”, enquanto Gustavo Barroso assumia a presidência da Academia Brasileira de Letras. E tem mais: Getúlio Vargas publica o novo código eleitoral, que previa o voto secreto e o direito de voto para mulheres e foi criado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que foi instalado em 20 de maio. A nota triste daquele ano foi a morte de Alberto Santos Dumont. Embora os livros de História dêem mais destaque para a eclosão da Revolução de 1932, quando uma greve mobiliza 200 mil trabalhadores em São Paulo. Preocupados, empresários e latifundiários se unem contra Vargas. Ao longo do tempo, o Sintergia honrou sua tradição e participou ativamente de episódios marcantes da história brasileira, como a luta pelas diretas, a movimentação contra a instalação da ALCA e, atualmente, participa da Conferência Nacional das Cidades. Mas o principal papel do Sintergia continua sendo o de defensor dos direitos de trabalhadores de 20 empresas do setor de energia e a manutenção do espírito que faz da esperança o combustível para lutar por um mundo em que a relação capital-trabalho seja norteada pelo sentimento da justiça social.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
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Quem sou eu
- Conspiração Democrática
- Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).
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