Envolta na resolução de imbroglio do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos trabalhadores que compõem a holding (Furnas, Eletrobrás, Eletronuclear e Cepel), a Eletrobrás quer agora o mercado norte-americano.
Ávida por crescimento, a estatal deveria valorizar seu quadro de pessoal, garantindo, assim, a permanência da excelência técnica que dá ao Brasil status de referência no Setor Elétrico.
Reproduzo, abaixo, matéria da newsletter do Jornal do Commercio de hoje:
Eletrobrás quer entrar em transmissão nos EUA
Há quatro meses a estatal está avaliando ativos no mercado norte-americano
A Eletrobrás planeja entrar no mercado de transmissão de energia nos Estados Unidos ampliando o escopo do seu projeto de se tornar uma empresa internacionalizada. O presidente da estatal, José Antônio Muniz, informou que há cerca de quatro meses a companhia avalia ativos que possam ser adquiridos no mercado norte-americano, porém a possibilidade de participação num leilão não deve ser descartada. Muniz disse ainda que a Eletrobrás tem todas as condições de contribuir no projeto de interligação dos EUA, por sua expertise nessa área. “O sistema interligado brasileiro talvez seja hoje o maior do mundo. No caso dos EUA, há pouca integração”, acrescentou. No Brasil, a estatal é responsável por mais de 59 mil quilômetros de linhas de transmissão. A Eletrobrás, que antecipou de 30 de junho para o dia 26 o pagamento aos acionistas da primeira parcela dos R$ 10,3 bilhões em dividendos retidos, também espera realizar neste semestre uma capitalização de U$ 2 bilhões. Segundo Muniz, a operação servirá de hedge (proteção) para a receita gerada em dólar proveniente de Itaipu e impedirá perdas financeiras devido ao câmbio.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
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Quem sou eu
- Conspiração Democrática
- Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).
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