quinta-feira, 27 de março de 2008

Entidades sindicais têm encontro com Colasuono

Representantes sindicais tiveram reunião com o novo diretor administrativo da Eletrobrás, Miguel Colasuono, cobrando deste um posicionamento em relação a uma série de reivindicações dos trabalhadores, das quais listamos as principais:

a) A criação de um Plano de Cargos e Salários (PCS) que atenda às expectativas dos trabalhadores no que se refere à perspectiva profissional e salarial. Os sindicalistas lembraram a Colasuono que a empresa nunca teve de fato um Plano de Cargos, mas, sim, um instrumento de avaliação de desempenho cujo resultado frustrou os trabalhadores nas suas três aplicações;

b) A prorrogação do Programa de Incentivo à Demissão Voluntária;

c) Posição com relação a criação de incentivo à migração para o Plano CD;

d) Pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), tendo em vista o anúncio pela Eletrobrás de um lucro de R$ 1 bilhão e 500 milhões. Segundo o diretor administrativo, apesar do lucro, o pagamento da PLR está condicionado ao montante de dividendos a ser distribuído aos acionistas, que será definido pelo Conselho de Administração, que deverá se reunir no mês de abril. Somente após essa decisão a empresa terá uma posição sobre a PLR.


Colasuono reafirmou seu compromisso de transformar a Eletrobrás em uma nova empresa e confidenciou aos sindicalistas que essa missão foi repassada pelo Governo Federal à nova gestão. Já em relação às reivindicações, ele pediu um tempo para tomar conhecimento das questões e prometeu dar uma posição aos sindicatos em breve.

A direção do Sintergia destaca a disposição ao diálogo demonstrada até aqui pela nova diretoria de administração e espera que através da negociação as representações sindicais e da Eletrobrás consigam resolver todas as pendências que impedem que os trabalhadores tenham atendidas as suas expectativas.

PLR da Light sai no dia 3 de abril

A direção do Sintergia conseguiu da empresa a antecipação do pagamento da PLR para o próximo dia 3. Nada mais justo como reconhecimento à demonstração de capacidade, empenho e dedicação de trabalhadoras e trabalhadores que deram à Light o melhor resultado dos últimos anos, enfrentando as imprevisíveis mudanças do tempo e fatores que muitas das vezes independem de atuação técnico-operacional.
Uma vez conquistada, vamos ao cálculo da PLR.

Regras para calcular sua PLR

O acordo da PLR tem a seguinte definição para a distribuição.
1°) Se o valor do EBTIDA for menor ou igual a R$ 800 milhões, a distribuição será na proporção de 50% na parcela fixa e 50% na parcela variável.
2°) Se o valor for superior a R$ 800 milhões, a distribuição será na proporção de 30% na parcela fixa e 70% na parcela variável.
Como o valor a ser distribuído é de 2% do EBTIDA e o valor do EBTIDA de 2007 foi de R$ 1 bilhão e 100 milhões, será distribuído um total de R$ 22 milhões.

Então vamos aos cálculos!

Parcela Fixa – É o valor a ser distribuído dividido pelo número de funcionários
30% de R$ 22 milhões = R$ 6 milhões e 600 mil que deve ser dividido pelo número total de funcionários. (Número de funcionários + ou – 4.000).
Ou seja, então dividimos R$ 6 milhões e 600 mil por 4.000 = R$ 1.650,00.

Parcela Variável – Será a soma dos percentuais das metas globais e das metas setoriais.
70% de R$ 22 milhões = R$ 15 milhões e.400 mil.
Percentual conquistado nas metas globais = 38,9%

Percentual conquistado nas metas setoriais = se alcançado plenamente será de 50%. Se ultrapassar as metas estabelecidas, poderá variar de 51% a 55%. Neste caso será necessário buscar informação junto à sua gerência sobre o resultado de suas metas setoriais.
Se o total de suas metas for de 50%, some a mesma com os 38,9% da parcela global, o que dará um total de 93,9%.
Considerando que a folha salarial da Light para efeito de PLR é o total dos salários básicos de todos os funcionários (9 milhões e 500 mil), significa que R$ 15 milhões e 400 mil representa 1,6 da folha.
Se a folha da Light representa a soma dos salários básicos de todos os funcionários, significa que cada um terá na parcela variável 1,6 do seu salário básico. Sendo assim o cálculo final da parcela variável será de 93,9% de 1,6 do salário básico.
Exemplo: funcionário que tem o salário básico de R$ 1.000,00.
1.6 do seu salário será R$ 1.600,00. Portanto seu cálculo será 93,9% de R$ 1.600,00 = R$ 1.502,40.
Neste caso, a PLR deste funcionário será de 1.650,00 fixo + 1.502,40 variável, totalizando R$ 3.152,40

Atenção!
Do total apurado no cálculo deverá ser deduzido o valor da parcela que foi antecipada em outubro de 2007.
Lembramos também que ainda haverá a dedução do imposto de renda.
Para os funcionários que foram desligados no decorrer de 2007, o pagamento da PLR será no mesmo dia 3, proporcional ao período trabalhado.

terça-feira, 18 de março de 2008

CNE entrega a pauta e reivindica fim da CCE-09

A reunião do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) realizada na última terça-feira (18-03-2008) teve dois objetivos. Pela manhã, o CNE analisou todas as sugestões resultantes das assembléias realizadas em todo o Brasil, sistematizando-as e, finalmente, fazendo as inclusões e/ou modificações.
À tarde, já com a pauta de reivindicações definida, entregou a mesma ao diretor-administrativo da Eletrobrás, Miguel Colassuono, que estava acompanhado do diretor de projetos especiais e desenvolvimento tecnológico e industrial, Ubirajara Rocha Meira, além dos assessores da DA.
Nesta reunião, o CNE enfatizou a necessidade de manutenção de todos os benefícios vigentes e também da política de concessão de reajustes salariais com reposição integral da inflação do período, mais ganho real, que numa primeira análise permite a manutenção do poder de compra dos trabalhadores.
Outro ponto importante focado na reunião foi a construção da grande Eletrobrás, que recebe o aval dos trabalhadores, mas que deu oportunidade para que o CNE fizesse a observação sobre a necessidade de que sejam removidos entulhos de outras administrações como por exemplo a CCE-09 e CCE-10 — que engessam a gestão de recursos humanos da empresa — ocasionando muitas das vezes a perda de mão de obra especializada para o mercado.
A próxima reunião de negociação ficou de ser agendada para o dia 9 ou 10 de abril, no Rio de Janeiro.
A preocupação do CNE pela manutenção da política adotada nas últimas negociações tem como base o noticiário da grande imprensa, que vez por outra insinua que o fim da CPMF pode influir na política de pessoal do Governo.
Por outro lado, a importância cabal do Setor Elétrico para a concretização do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) aponta para a valorização do pessoal, com a conseqüente gratificação por desempenho e a preocupação das empresas pela manutenção de técnicos altamente especializados.
Nesse cenário, é fundamental que haja por parte do Governo a compreensão que o fim da CCE-09 representaria o fim de um verdadeiro apartheid criado no setor a partir de 1996, quando o contingente de trabalhadores contratados a partir desta data passou a vivenciar uma situação de discriminação que mina o relacionamento entre trabalhadores e com suas chefias imediatas, influindo diretamente no fator produtividade.
Nesse sentido, a primeira rodada de negociação é aguardada com expectativa pela categoria.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Marinha libera arquivos sobre o Almirante Negro

Num país que se diz democrático, é incrível o obscurantismo que até pouco tempo cercava a trajetória de João Cândido Felisberto (o Almirante Negro) nos arquivos da Marinha. Reportagem de Marcelo Beraba, da Sucursal da Folha no Rio, joga um pouco de luz sobre esta história:

Marinha liberou, após 97 anos, documentos referentes ao marinheiro de 1ªclasse João Cândido Felisberto (1880-1969), o "almirante negro", líder da Revolta da Chibata, e ajudou a localizar sua ficha no Arquivo Nacional. Osdocumentos agora tornados públicos só haviam sido consultados por oficiais e historiadores da Marinha e usados para corroborar a versão oficial do episódio que acabou com os castigos corporais nos navios de guerra. A liberação é um fato novo. Durante todo este tempo, os pesquisadores e os filhos de João Cândido esbarraram em negativas da Marinha, que jamais aceitou a elevação dos revoltosos à condição de heróis. O próprio JoãoCândido nunca conseguiu ter acesso à documentação. Em depoimento no MIS do Rio em 1968, ele reclamou:
"... os [arquivos] da Marinha são negativos, João Cândido nunca existiu na Marinha". O documento mais importante é a ficha funcional. João Cândido entrou para a Marinha como grumete em 10 de dezembro de 1895, chegou a ser promovido a cabo, mas depois foi rebaixado. Nos 15 anos em que permaneceu na Armada, ele foi castigado em nove ocasiões com prisões que variaram de dois a quatro dias em celas solitárias "a pão e água" e duas vezes com o rebaixamento de cabo para marinheiro. Não há registro, na sua ficha de 24 páginas escritas à mão, de que tenha sido espancado, como era comum. Extinto em 1889, logo após a Proclamação daRepública, o castigo físico foi restabelecido pelo Governo Provisório no ano seguinte. A rebelião dos marinheiros em 22 de dezembro de 1910 já vinha sendo alimentada ao longo destes 20 anos, mas só foi deflagrada depois que o marinheiro Marcelino Rodrigues foi punido com 250 chibatadas. A ficha de João Cândido registra dez elogios e uma promoção a cabo (1903), revogada definitivamente em 1907. O último elogio por bom comportamento é de setembro, três meses antes de liderar a rebelião. João Cândido participou de dezenas de manobras em toda a costa brasileira, navegou pelos rios das bacias do Amazonas e do Prata e esteve duas vezes em longas viagens pela Europa.
*Historiadores*
O mérito da revelação dos documentos e da ficha funcional de João Cândido se deve a uma equipe de cinco historiadores da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) encabeçada por Marco Morel, 47. Contratado pelo Projeto Memória da Fundação do Banco do Brasil para fazer uma pesquisa sobre o líder da revolta, Morel conseguiu autorização de um dos dois filhos vivos de João Cândido, Adalberto, para ter acesso aos documentos. O pedido foi baseado na lei 11.111 de 2005, que normatiza a liberação de documentos oficiais. O trabalho de pesquisa para o Projeto Memória está sendo feito junto com Tânia Bessone, também professora da Uerj, e três doutorandos. Uma delas, Silvia Capanema, descobriu na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, outra preciosidade: uma série de 12 artigos de memórias assinados por João Cândido publicados em 1912 na "Gazeta deNotícias". Falta digitalizá-los. Há algumas coincidências nesta história. João Cândido viveu as décadas que se seguiram à expulsão da Marinha em desgraça. Nem as empresas comerciais de navegação lhe davam emprego. Foi redescoberto pelo jornalista Edmar Morel (1912-1989), autor do livro que passou a identificar a rebelião: "A Revolta da Chibata" (1959). Edmar foi encontrá-lo como carregador no antigo mercado de peixes da praça15, no centro do Rio. De lá via bem próxima a Ilha das Cobras, onde esteve preso, foi torturado e quase morreu. A ilha abriga hoje, entre outras seções da Marinha, o Serviço de Documentação. O historiador Marco Morel é neto de Edmar Morel. Também jornalista no início da vida profissional, dedicou-se ao ensino e à pesquisa histórica. Sua especialização é o Brasil do século 19, mas, por causa do avô, interessou-se por João Cândido. Ele doou o acervo de Edmar Morel à Biblioteca Nacional.

Redução da jornada geraria mais de 2 milhões de empregos

Debate realizado na Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe no último dia 10, com dirigentes cutistas e economistas reforça argumento de que redução da jornada de trabalho será benéfica para o País. Trabalhadores, sindicalistas, representantes de diversas entidades e movimentos sociais tiveram a oportunidade de debater o tema "Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salário.” O debate teve por objetivo fortalecer a Campanha Nacional que está sendo organizada pelas centrais sindicais junto com os movimentos populares para assegurar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que reduz a jornada de 44 para 40 horas semanais.

CUT-RJ lança campanha pela redução da jornada

Na próxima terça-feira, dia 18 de março, às 16h, no Largo da Carioca, a CUT-RJ e demais centrais abrirão oficialmente no Rio de Janeiro a campanha pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salário.As centrais colherão assinaturas para o abaixo-assinado em defesa da redução da jornada. O objetivo é recolher mais de um milhão de assinaturas para subscrever uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de iniciativa popular, que deverá ser entregue ao Congresso Nacional no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador.

Você sabe o que é a CCE 09?

As críticas contundentes dos dirigentes sindicais à CCE 09 podem, às vezes, parecer exageradas. Para dirimir quaisquer dúvidas, vamos esclarecer o que é, a quem afeta e as restrições impostas por essa resolução. Sem dúvida, trata-se de matéria de interesse de todos os companheiros do Setor Elétrico.
Em 8 de outubro de 1996, o presidente do Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (CCE), o então Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento, Antonio Kandir, assinou a Resolução Nº 09 que o meio sindical passou a denominar de CCE 09. Claro, estamos falando do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Na prática, a CCE 09 estabelece que as empresas públicas, sociedades de economia mista e suas controladas e quaisquer outras entidades controladas direta ou indiretamente pela União dêem tratamento diferenciado aos funcionários admitidos a partir daquela data, limitando ao mínimo legal estabelecido na Constituição Federal, Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e demais normativos vigentes, as seguintes vantagens:
a) adicional de férias; b) remuneração da hora-extra; c) remuneração de Adicional de sobre-aviso;d) remuneração de Adicional Noturno; e) remuneração de Adicional de Periculosidade;f) remuneração de Adicional de Insalubridade;g) remuneração de Aviso Prévio; h) antecipação da gratificação natalina;
A CCE 09 excluía também os dispositivos que estabeleciam:
a) concessão de empréstimo pecuniário a qualquer título;b) incorporação à remuneração da gratificação de cargo em comissão ou de função gratificada; c) concessão de licença-prêmio e abono assiduidade; d) concessão de gozo de férias em período superior a 30 (trinta) dias por ano trabalhado;
Mas atenção! Como se pode ver a seguir, a CCE 09 não atinge somente aos novos contratados.
Outras conseqüências da CCE 09: transformou os anuênios em qüinqüênios, cujo valor máximo passou a ser de 5% (cinco por cento) do salário base do empregado, limitado ao teto de 7 (sete) qüinqüênios; limitou a 1% (um por cento) da folha salarial o impacto anual com as promoções por antigüidade e por merecimento; limitou a devolução da antecipação de férias, em parcela única, no mês subseqüente ao do retorno das férias; estabeleceu que a participação da empresa no total dos gastos com o custeio de planos de saúde, de seguro de vida e de outras vantagens assemelhadas oferecidas, não poderá exceder a 50% (cinqüenta por cento).
Parágrafo único. As demais vantagens incluídas em Acordos Coletivos de Trabalho - ACT, divergentes do disposto neste artigo, deverão ser ajustadas quando da sua renovação.
Art. 2º Determinar que os dirigentes das empresas estatais, no prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar da data de publicação desta Resolução, submetam ao Conselho de Administração ou Órgão Colegiado equivalente, proposta para aprovação dos novos regulamentos internos de pessoal e demais normativos vigentes, ajustados ao estabelecido nesta Resolução.
Parágrafo único. As empresas estatais deverão encaminhar ao CCE cópia dos novos regulamentos internos de pessoal, até 30 (trinta) dias após a aprovação pelo Conselho de Administração ou Órgão Colegiado equivalente.
Art. 3º Estabelecer que qualquer alteração das normas e regulamentos de pessoal, a partir da edição desta Resolução, fica sujeita à aprovação do Conselho de Administração ou Órgão Colegiado equivalente.
Art. 4º Determinar que os Conselhos Fiscais das empresas estatais, bem assim a Secretaria Federal de Controle do Ministério da Fazenda, efetuem o acompanhamento e controle das medidas estabelecidas nesta Resolução.
Apartheid é pouco para definir o que a CCE 09, na prática, impõe aos companheiros admitidos após 8 de outubro de 1996. A extinção dessa resolução interessa não só aos trabalhadores, mas às chefias imediatas e dirigentes, porque é inadmissível administrar empresas em que funcionários que executam as mesmas tarefas sejam tratados de forma tão discriminatória.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Na Medral, diálogo para solucionar problemas

A direção do Sintergia tem tentado de todas as formas encontrar soluções negociadas para uma série de problemas enfrentados pelos trabalhadores da Medral.
Em visita às bases, os diretores do Sindicato têm recebido um rol de reclamações que retratam as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores no seu dia-a-dia. Veja, abaixo, as principais:
Dupla função – Ouvimos diversos relatos de trabalhadores que exercem mais de uma função sem receber qualquer adicional por isso. Pessoas que têm a carteira assinada como servente acabam trabalhando como eletricista ou motorista;
PLR – Depois de anunciar o pagamento de determinada quantia a título de PLR, a empresa diminuiu o quantitativo sem qualquer explicação aos trabalhadores;
Piso salarial – A direção do Sintergia está propondo um piso de R$ 450,00;
Desvio de função – Companheiro exerce função de encarregado há oito meses (que inclusive consta na carteira) e não ganha nenhuma gratificação por isso.
Como sempre, a direção do Sintergia está aberta ao diálogo, mas se não obtiver respostas satisfatórias para que essas irregularidades sejam sanadas poderá entrar com pedido de realização de mesa-redonda na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), tendo em vista o não-cumprimento de cláusulas do ACT vigente.
A data-base da categoria é 1º de maio e a direção do Sintergia espera que os trabalhadores enviem suas sugestões para confecção da pauta de reivindicações que serve de base para o desenvolvimento de nossa Campanha Salarial.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Assembléia aprova pauta nacional

A Assembléia que acontece nesta quinta-feira vai analisar e aprovar a pauta de reivindicações do Setor Elétrico e mostrar a capacidade de mobilização da categoria e a expectativa que cerca a Campanha Salarial.
Este ano, a direção do Sintergia vai realizar Assembléia única para aprovação da pauta de reivindicações, já que não faz sentido realizar assembléias setoriais se a pauta que decide os destinos de toda uma categoria é uma só e serve de base para a Campanha Salarial de todo o país.
Outra medida tomada pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) foi a de concentrar as negociações no Rio de Janeiro — por ser a maior base do Setor Elétrico — e Brasília — por ser a sede do poder e de onde, afinal de contas, saem as decisões. Além do fator econômico, prevaleceu ainda a questão estratégica, que concentra esforços e agiliza o andamento das negociações.
Mas é fundamental que os trabalhadores incorporem o sentimento de que é preciso que todos estejam mobilizados e dispostos a encontrar denominadores comuns que possibilitem a unificação da luta dos trabalhadores.
Fatores externos, em sua grande parte causados por decisões políticas equivocadas ou mesmo decisões governamentais — como na gestão FHC — tornaram o Setor Elétrico um caldeirão de contrastes que são sentidos no dia-a-dia dos trabalhadores.
Apesar disso, se tivermos unidade e demonstrarmos capacidade de mobilização poderemos obter avanços e/ou barrar tentativas que causem prejuízos ao setor.
No momento em que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) surge como o maior motivo do crescimento apresentado pelo País nos últimos meses, o Setor Elétrico ganha ainda mais importância por ser o gerador e distribuidor da energia necessária para sustentar este crescimento. Precisamos, nesse contexto, fazer valer a nossa importância em tal conjuntura.
O primeiro passo é comparecer à Assembléia e aprovar uma pauta de reivindicações que represente a expectativa da categoria.

ASSEMBLÉIA
Aprovação da pauta nacional do Setor Elétrico
Data: 13 de março de 2008 (quinta-feira)
Local: Auditório do Sintergia
Avenida Marechal Floriano, 199/7º andar
Horário: 18 horas

Quem sou eu

Minha foto
Jornalista e escritor, com passagens por jornais como Última Hora, Jornal do Commercio, O Dia e O Globo, atualmente sou Assessor de Comunicação do Sintergia (Sindicato que representa os trabalhadores do Setor Elétrico do Rio de Janeiro).